quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PAIXÃO POSTAL



Irritante capricho,
Brincadeira de onda.
Que é linda se (só) fico olhando.
Covarde, se me apanha.

Capricho de paixão covarde,
Com culpa & Cia.

Imaginei que eu pudesse
Imaginá-la luz fria.
Tramei, tracei planos na tarde
Pra ver se à noite a esquecia.

Caprico de paixão covarde,
Distorce as imagens que cria.

Eu juro que a vi na areia
A caminhar ao meu lado.
Ela ia contando seus trezentos e sessenta e cinco dias
E reservava um tempinho pra vasculhar minhas sinas.

Capricho de paixão covarde,
Que ela fazia que ouvia.

Olhar cruel,
Voz manhosa,
E naquele dia chovia.
E era ela a me falar da chuva,
De um arco-iris que vira
Do mar morno em que se banha,
Onde brinca, fantasia...

Fantasias na minha cabeça zonza
De confundir suas mentiras.
Promessas de frases roucas
Cheguei a pensar que ouvira
Saindo de sua boca
Paixão cruel, arredia

Capricho de paixão covarde
Por que caminhos me trilha?

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial